Author: sinbiesp

No dia 12 de março, o Brasil comemora o Dia do Bibliotecário, homenageando os profissionais que dedicam suas vidas a organizar, preservar e disseminar o
conhecimento. Os bibliotecários são guardiões da informação e desempenham um papel fundamental em nossas vidas, facilitando o acesso ao conhecimento e
incentivando a leitura.
Infelizmente, a profissão de bibliotecário ainda não recebe o reconhecimento que merece. Apesar de sua importância inquestionável, muitos subestimam o trabalho
desses profissionais, que são fundamentais para o funcionamento de bibliotecas, arquivos e centros de documentação. Eles são responsáveis por promover a cultura
e a educação em nossa sociedade.
Um dos maiores desafios enfrentados pelos bibliotecários no Brasil é o baixo índice de leitura no país. De acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”,
realizada pelo Instituto Pró-Livro em 2019, a média de livros lidos por ano pelos brasileiros é de apenas 2,43. Esse número é preocupante e demonstra que o Brasil
ainda está atrasado em relação à leitura e ao acesso à informação.
Vera Lucia Stefanov, presidente do Sindicato dos Bibliotecários do Estado de São Paulo (SinBiesp), entidade filiada a UGT destaca que um hábito que atrapalha a
formação de leitores é a falta de incentivo na infância. “Sempre que uma criança precisa de um livro, os pais optam por ir a shoppings comprar, em vez de visitar
uma biblioteca pública aprender o que é a leitura”, afirma. Segundo ela, essa prática faz com que a criança veja o livro como mais um objeto de consumo,
diminuindo o interesse pela leitura.
Outro fator que pode estar relacionado à diminuição de leitores em bibliotecas é a tecnologia, que acaba fazendo com que muitos leitores optem por ler um livro
online ao invés de pegar na mão e ter uma experiência diferente. Mas, segundo Vera Lucia, a tecnologia pode ser uma aliada do bibliotecário: “Nós nunca tivemos
tantos escritores, todos os dias lançam-se livros. A tecnologia está trazendo o interesse do jovem para a área de biblioteconomia. A profissão não irá deixar de
existir, apenas irá se adaptar.”
“Ser bibliotecário é mais do que colocar livros nas prateleiras!”, exclama Vera Lucia. “O incentivo à leitura, a ideia toda no Brasil foi de Dom João. Ele trouxe 60 mil
volumes em 1808, num país onde, infelizmente, a maioria era analfabeta.”
Existe também um abaixo-assinado no site do sindicato no qual se reivindica ao Ministério da Educação que a portaria 85 de alfabetização, que incentiva a escrita e
o aprendizado nas escolas públicas, inclua a obrigatoriedade de bibliotecas em todas as escolas pública

Confira aqui.

O sindicato, através da nossa presidente, participou do II Fórum de Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural, organizado pelo Sistema Estadual de Patrimônio Cultural. O espaço cumpre o papel ao institucionalizar e estabelecer diálogos com as instâncias municipais, que são as principais parceiras na preservação do patrimônio cultural no estado de São Paulo. Na foto: Luiz Antônio Martins – Conselheiro patrimônio histórico de Campinas Condephaat; Ubirajara Nunes Pereira – Diretor do departamento  de patrimônio e arquivo histórico da cidade de Mogi das Cruzes; Ana Lucia Sandim – arquiteta do departamento de patrimônio e arquivo histórico da cidade de Mogi das Cruzes.

O SinBiesp esteve participando do G20, representado pela nossa presidenta Vera Stefanov, que foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, a convite. Juntamo-nos ao grupo de mulheres UBM – União Brasileira de Mulheres. Tivemos a oportunidade de divulgar as profissões que fazem parte do SinBiesp. Assistimos várias palestras a respeito dos temas propostos para o evento. A que mais nos chamou a atenção foi a do Assessor para assuntos internacionais da presidência da republica, Celso Amorim, que debateu a “Reforma na Governança Global”, que entre um leque de assuntos pertinentes ao tema, abordou a empregabilidade, incluindo as estruturas sindicais global. Yildiz Temurturkan, da Turquia, coordenadora internacional da marcha das mulheres, Ha Joon Chang, Sul-Coriano, economista e autor do best-seller internacional ”chutando a escada” e Antonio Lisboa, representante da sociedade civil brasileira – sindical internacional, também estiveram presentes.

O que é o G 20?

Criado em 1999 em resposta à crise financeira global, o G20 é um fórum de cooperação econômica internacional que tem como objetivo debater temas para o fortalecimento da economia internacional e desenvolvimento socioeconômico global. Desempenha um papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões econômicas internacionais.

Quais países fazem parte do G20?

África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia. Ademais, países e organizações internacionais convidadas pelo anfitrião também participam do G20

Quem preside o G20?

O G20 conta com presidências rotativas anuais. O Brasil exerce a presidência do G20 de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Durante a presidência brasileira, o país trabalhará em estreita colaboração com a Índia (Presidência de 2023) e a África do Sul (Presidência de 2025).

Outros assuntos abordados no G20 CategoriaTrabalho e Emprego

• Gênero no Mundo do Trabalho 
• Tecnologias 
• Igualdade de Gênero e Diversidade 
• Emprego de Qualidade e Trabalho Digno 
• Agenda da OIT para o Trabalho Digno .
• Mudanças Climáticas e Transição Justa 
• Tecnologias Emergentes